segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Medo

Querida! Deixe-me ir
Sei que foi amada
Como nuca antes
Sinto tristeza, um descontentamento profundo...
Não dar para fazer de conta
Que no cantinho do coração
Não existe um desejo intenso por você
Já fui descrente do mundo
Mais achei a felicidade em seus carinhos
só posso te dizer que hoje
você é o amanhecer das minhas noites obscuras e solitárias
Mas não devo te amar, não devo sentir a vida se renovando
pois há de haver um dia em que eu não mais me perca nos lábios teus
sei que doce é sonhar e acreditar que você também ama
mais tenho medo quando vejo em seus olhos um doce ilusão
Querida! Deixe-me ir.



HS

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