sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Resta...

"Este ridículo desejo de ser útil e esta coragem de comprometer-se sem necessidade..."

Resta esta ridícula necessidade de notoriedade
Resta a absurda vontade de ter por ter, de ser por ser
de viver no modismo...

Este jeito egoista de amar
uma vontade louca de ser mais que todos
um sentimento mesquinho e voltado para ideais medíocres

Resta a incapacidade de ser simples e aproveitar os sentimentos verdadeiros

Resta a incompreensão do humano que tanto busca, que tanto deseja e esquece que a felicidade está na simplicidade dos pequenos gestos...

no dispertar, no amor, no olhar, no carinho, na paixão, no perdão, no viver sem culpa, no humano e na capacidade do perdão.




HS

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